
novo intervalo na história sem fim...
Quadros sem data, ja foram escritos há muito tempo
Quadros...onde eu queria pintar, os doces traços do teu rosto, junto ao meu...
Pintava o arco-íris da tua voz quando falas docemente...
E ao pintar o fogo preso, dos nossos corpos apaixonados que pisam distraídos, a chama das nossas almas nuas, em jardins encantados, perfumados de saudade, pintava também as juras feiticeiras que se multiplicam e se transformam nos mistérios do mar...
Pintava como ele guarda nas suas conchas douradas a cumplicidade dos nossos passos, na rua dos nossos corações...como guarda os nossos cheiros, nas paredes da nossa paixão.. como guarda os nossos beijos, nas janelas dos nossos olhos...
E na dança mágica de lábios que se amam debaixo de um sol sonhador e ao som da luz da lua... pintava o amor.
Se eu soubesse:
pintava a amizade
pintava as emoções
pintava o que já vivi
pintava até as desilusões
pintava o meu mar
pintava as esteiras na areia
pintava o sol e a lua
pintava os peixes e as quitetas
pintava a minha alma nua
pintava o meu baú de recordações
pintava o brilho das estrelas
pintava os meus vizinhos e a minha antiga rua
Olá caranguejo ladino,
que corres veloz na areia quente,
jogas divertido às escondidas
e saltas com as conchas ao eixo alegremente.
Olá linda e jovem gaivota,
que fazes piruetas elegantemente,
cantas desafinada enquanto alto voas,
misturas-te com o céu que conquistas livremente.
Olá peixinho atrevido,
que brincas inconscientemente,
espreitas distraído no meio das ondas
e trocista mergulhas novamente
2 comentários:
gosto de te ouvir! continua! ainda bem que há intervalos na história sem fim.
Ola Arnaldinho
a historia sem fim é mesmo grande e chata como o peixe espada...lol por isso é que faço intervalos
bj gd
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