terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Quadros que eu queria pintar



novo intervalo na história sem fim...


Quadros sem data, ja foram escritos há muito tempo


Quadros...onde eu queria pintar, os doces traços do teu rosto, junto ao meu...
Pintava o arco-íris da tua voz quando falas docemente...
E ao pintar o fogo preso, dos nossos corpos apaixonados que pisam distraídos, a chama das nossas almas nuas, em jardins encantados, perfumados de saudade, pintava também as juras feiticeiras que se multiplicam e se transformam nos mistérios do mar...
Pintava como ele guarda nas suas conchas douradas a cumplicidade dos nossos passos, na rua dos nossos corações...como guarda os nossos cheiros, nas paredes da nossa paixão.. como guarda os nossos beijos, nas janelas dos nossos olhos...
E na dança mágica de lábios que se amam debaixo de um sol sonhador e ao som da luz da lua... pintava o amor.


Se eu soubesse:
pintava a amizade
pintava as emoções
pintava o que já vivi
pintava até as desilusões
pintava o meu mar
pintava as esteiras na areia
pintava o sol e a lua
pintava os peixes e as quitetas
pintava a minha alma nua
pintava o meu baú de recordações
pintava o brilho das estrelas
pintava os meus vizinhos e a minha antiga rua




Olá caranguejo ladino,
que corres veloz na areia quente,
jogas divertido às escondidas
e saltas com as conchas ao eixo alegremente.
Olá linda e jovem gaivota,
que fazes piruetas elegantemente,
cantas desafinada enquanto alto voas,
misturas-te com o céu que conquistas livremente.
Olá peixinho atrevido,
que brincas inconscientemente,
espreitas distraído no meio das ondas
e trocista mergulhas novamente


2 comentários:

Arnaldo Rocha disse...

gosto de te ouvir! continua! ainda bem que há intervalos na história sem fim.

Nixa disse...

Ola Arnaldinho


a historia sem fim é mesmo grande e chata como o peixe espada...lol por isso é que faço intervalos


bj gd